À sombra!
À sombra de mim mesmo fico vagando.
Espero o dia que pelas mãos, me conduzirás aos mais veementes momentos de êxtase.
Sou louco, sou rebelde. Finjo-me de vítima, mas sou o autor de tanta dor.
Lamento estar distante. Na verdade, não sei onde foi que te perdi.
Não adianta ficar em casa e chorar minhas lamúrias.
Sou simples, tenebroso. Resumo-me no meu eu em mim mesmo.
Fico à sombra da luz. Como "o mito da caverna" sou um olho sem retina.
Enxergar a realidade não me assombra, mas viver à sombra me compraz.
Sou a essência perturbada cujo mais louco dos homens não quer experimentar.
Não busco ser entendido, pois até isso seria sair da escuridão que me encontro.
Seria maléfico, nesse momento, sair da sombra já que vivo a escuridão que busquei.
Encontrei o elixir que me faltava. Preciso estar à sombra, sozinho, para enfim encontrar à luz!
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