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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Amo-te!

 

Nove meses se passam desde nossa concepção até que finalmente nascemos. Crescemos sendo paparicados e mimados por nossos pais e familiares. Quando começamos a andar, somos vigiados para não cairmos e nos machucarmos. Com o tempo andamos sozinhos. Sim, sozinhos. Andamos sozinhos. Conhecemos pessoas. Alguns passam e é como se não tivessem passado. Não somam nada em nossas vidas e assim permanecem esquecidas. Esquecidas. Distantes. Outras, por sua vez, passam como quem não quer nada. Mas se aproximam. Somam em nossas vidas. Deixam marcas.

 

Eu nasci, cresci, andei sozinho. Encontrei pessoas que não somaram em minha vida, e, por isso mesmo, não recordo delas. Mas conheci também aquelas que ainda me dão saudade. Pessoas que eu gosto. E dentre elas é você quem mais falta me faz. Foi bem assim. Chegou como quem não quer nada. Aproximou-se. Somou em minha vida. Deixou marcas. Fez-me entender, conhecer e saber o que é estar apaixonado. Mas da mesma forma que chegou você se foi. Não fez morada. Sou incompleto porque não te tenho. Sou triste porque sinto saudade. Saudade! Palavras simples, mas tão forte e significante. Só se sente saudade de quem se gosta. De quem se ama. De quem se quer!

 

Quando te ouço ao telefone, sinto o corpo arrepiar. Meus olhos se tornam nascentes de água salgada. Mas é um choro gostoso. Choro de amor. Tem um sabor salgado quando chega na boca, mas se torna tão doce quando é por você.

 

Não escolhi você. Você foi quem me escolheu. Mas hoje não lhe tenho aqui. Sofro. Limito-me. Por vezes, me pego aos cantos sentindo tua falta, teu toque, teu olhar, tua voz. Teu beijo me alimentava. Hoje tenho fome. Sinto sede. Sede de amar-te. Não posso ter tudo. Mas tendo você, jamais precisaria de algo mais.

 

Amo-te!