Seus cantos eram ardilosos como os de sereias sedentas por marinheiros desavisados. Aos sons entoados em rimas permeados de encantos quase fui enganado e me entreguei aos entrelaços de seus braços.
Queria ter o dom da vidência e saber que eu estava apenas iniciando minha jornada em tuas tempestades. Tormentas insondáveis escondiam a turbidez de su’alma inconsequente e buliçosa.
Tuas tempestades vivi, quase levadas ao náufrago, por águas turvas.
Toda tempestade, por pior que seja e por mais tormenta que provoque, sempre acaba.
Outrora atormentado, quando em seu cais atraquei, agora meu coração ressoa a altivez de um amor tranquilo em uma ilha reconfortante distante de ti.