Talvez o desejo
de Afrodite seja o de parar a tocada e ouvir o som do silêncio.
Até mesmo os
corações menos sensíveis ficam doentes.
Talvez seja
tempo de pedir com que se dissipem as personas da verdadeira natureza de cada
um.
Melhor deixar de
lado os dogmas arraigadas no discurso normalizado.
A vida vai além
do que está posto.
Os trilhos desse
velho caminho já estão enferrujados.
Liberte-se das
algemas do status, desse senso conservador.
Permita-se
conduzir pelo eixo da vida e não pelo fio condutor da sociedade: esse mecanismo
rotulador, perverso e maniqueísta.
O que vivemos é
nota sem ponto.
É preciso romper
com os paradigmas da vida.
Despersonifique,
se reinvente, seja sua essência.
O ser humano usa
tantas personas em sua vida, a ponto de não mais reconhecer a sua face
real.
É tempo de
desviar dessa reta que leva a um só caminho!