Amor, mudanças e
incertezas!
Daí eu me pego
pensando tanto no amor. Eu me vejo pensando em aforismos, mas, na verdade,
talvez, eu esteja sendo levado ao puro sofismo.
Quero pensar que
"só o amor com sua ciência nos torna tão inocentes". Mas ao
mesmo tempo coisas que a gente não vê, deixam claro que boa parte das nossas
escolhas é consequência de forças que atuam muito longe do alcance da nossa
consciência.
Hoje eu vi que coisa rara é viver. Porque existem muitas pessoas que apenas existem. Aliás, vejo isso há tanto tempo que estou começando a acreditar em utopias.
Quero mudar. Na verdade eu preciso, mas mudar também requer causar dores nos outros, ferir quem eu amo e no fim atingir eu mesmo. Tudo é incerto. É como andar em um caminho escuro sem muros para se apoiar ou tentar alçar vôos sem ter asas.
Como seguir
adiante sem mesmo saber aonde se quer chegar? Como encarar a vida se, às vezes,
quero deixar de vivê-la? O que fazer quando a decisão só cabe a você e ninguém
mais? Talvez seja chegado o momento de dizer que não tenho mais forças. Ou
seria o tempo de dizer que seguirei em frente doa a quem doer?
Engraçado viver dicotomias, desencantos e devaneios loucos em meio à multidão que passa e nada faz.
Sofrer esta cada
vez mais comum. É tão útil como o sopro do ar dentro dos pulmões ou mais
simples e cotidiano que o andar. Vida o nome disso...