O traço da solidão
Há um traço que é contínuo,
segue reto um caminho que não leva a lugar algum. Quando muito conduz aos
lugares de sempre, e, não traz nada de novo ou que inspire e conduza ao êxtase.
Solidão nem sempre é opção. É uma
imposição, não sei se divina, mas há quem tente abandoná-la e não consegue. Tenho
crido que a solidão é a mãe da tristeza, pois não se pode ser feliz sozinho.
Felicidade, talvez seja uma coisa
dependente no sentido de só existir pela junção do você e eu. Sozinho sou (in)
feliz ou penso ser. Eu sem você é apenas o desejo inquieto de nos termos.
Precisamos sair desse traço contínuo
que segue reto. Precisamos entrar, com calma, pelas vias tortas do caminho. Entre
as curvas dessa estrada haverás de repousar um no coração do outro!