2º Ato
O choro do poeta!
Rolam em meu rosto
lágrimas de letras.
Formam palavras
desencontradas, soltas e sem nexo.
É a falta de um
sentimento inexplicável.
Rolam em meu rosto
lágrimas de letras que formam palavras:
Amor, carinho, juntos,
separados, distantes, obscuros...
Lágrimas secas,
apagadas, quase como vozes sussurradas...
Lágrimas que refletem
não o que sou, mas o que quero ser.
Mostram que sozinho
posso pouco. Mas junto posso muito mais.
Lágrimas que limpam a
insegurança da incerteza,
Que me fazem crer no
amanhã mesmo não enxergando a luz do sol poente.
Lágrimas...nem sempre
são só lágrimas!
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