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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pião

 

Rachava no alto o sol que ardia forte.

Bolha d'água fazia na cacunda do pião.

Estourava o arder do sol na pele queimada sem estar na praia.

 

Ondulações de água ardente na palma da mão.

São as marcas do trabalho do pião.  

Na labuta da terra dura sem água.

 

Na construção do prédio que quase arranha o céu.

Lá esta ele, o pião, sem valor, nem estudo.

Mal escreve o nome ou sabe ler.

 

Chibata na cacunda ainda tem.

A escravidão estaria de fato enterrada no passado?

Mal remunerado ele usa o corpo como ferramenta de trabalho e ganha-pão.

Carrega peso, empurra carrinho de mão, levanta parede, vira massa, corre enxada e toca gado na escuridão.

 

O 'doutor' que nasceu "em berço esplêndido" não valora o pião.

Faz pouco dele e acha que cada um tem o que merece.

Mas ele se esquece que o sol não é para todos.

É para o pião que não sabe o que é champagne nem escargot.

 

Mas o "doutor" não sabe que é com o sol que o alimento cresce e dá frutos.

E quem cuida do alimento é o pião.

Que é do sol que "castiga" o pião, que provém à energia que alimenta o corpo.

Que supre a alma.  

 

Melhor é ser pião.

Sentir na face o calor e a sensação do sol.

O mais próximo que o "doutor" chega do sol é estar no arranha céu construído pelo pião!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Inquietude!

 

Ando, corro, subo e desço.

Quero, desejo, mas não posso ter.

Do que tenho quero mais.

Luto, mas não consigo.

 

Afasto-me, mas sinto uma força me puxar.

Não me controlo e lá retorno.

 

Inquieto, busco algo que não tenho e nem sei bem o que é.

 

A linha da vida é tênue e a matéria se desfaz por besteira.

Serei mais vida e menos matéria.

 

Desse longo processo de redefinição de relacionamentos com o mundo exterior serei mais EU e o resto que se f.....!

 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mudamos mundanos!

Eis que chega a hora. Não queríamos que assim fosse, mas é preciso mudar a trajetória até então seguida. Precisamos renovar a nossa conduta e a nossa mente. Buscar novos desafios e (des)venturas. Arriscar deve ser palavra de ordem. Para o bom e o ruim. Para o bem e o mal. Para mim e para você. Que sejamos ousados em nossas verdades e que lancemos mãos das tentações no agora para que no futuro possamos pagar nosso pecado com a certeza que fizemos o que queríamos ter, de fato, feito.

A vida só nos dá uma oportunidade. E devemos usá-la da melhor forma possível antes que nosso cordão umbilical seja de vez cortado. Precisamos mostrar que é possível construir a independência sem ferir ou brigar com ninguém. E mais do que isso, que podemos ser nós mesmos sem nos guiar pelos outros.

Mudamos ó homens mundanos. Sejamos o reflexo da imperfeição do ser humano dotado cada vez mais da certeza de sua essência incipiente e fortuita. Que a ausência de amor seja um cálice de paz, para que na falta de um o outro possa agir como fiscal das boas ações humanas. Verdade é que o amor não pode nem deve ter substituido, mas se tivermos a paz, já teremos feito muito na busca e em favor do amor!

Mudamos mundanos!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Desejos!

Dos desejos, surge em nós um que grita mais alto. Não é carência. É
verdade e querer. Surge em nós uma vontade. Um desejo. Sua ausência
incomoda. Surge um sentimento novo. Seria aflição? Entusiasmo ou
nostalgia?

Aumenta em nós o desejo de encontrar uma parceria adequada e
estimulante. Seria um amigo? Um confidente? Quem sabe um amor? Não
importa para quê. Importa sim do por que. Sentimos o desejo de termos
alguém conosco afim de que possamos seguir nosso caminho, no sentido e
na direção dessa grande viagem que se chama vida.

O ontem foi solitário. O hoje também o é. Mas não queremos que o seja
no amanhã. É necessário e coerente que tenhamos o amor em destaque,
não podendo confundi-lo com o sonho e a sabedoria. O sonho não é e
pode não se tornar algo real, permanecendo no mundo das idéias. Já a
sabedoria pode interpor barreiras que cegam o coração, não nos
permitindo viver o melhor desse sentimento universalmente conhecido
como amor.

Que tenhamos os nossos desejos concedidos!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Indagações!

 

Vivemos a responder indagações. Somos tidos como alguém cujo caráter é pobre e impuro.
Fazem de nós a mazela, como se fossemos de fato ruins. Não nos conhecem e ainda assim nos julgam.

As pessoas que assim se comportam, tem e tendência de não terem a verdade ao seu lado. 
Lhes falta atitude. Por isso mesmo, precisam encarar a realidade e se disporem a conhecer antes de prejulgar o caráter de alguém. A impressão que as pessoas têm de nós muda muito rápido, e, às vezes por pequenos atos. Isso me entristece.
 
Se elas crescem com suas lutas, nós crescemos com nossas derrotas! Abarcar a vida das pessoas é fácil, mas tratar da realidade delas e do que vivem não é tão verdadeiro.
Tudo depende de saber compreender os sinais e achar as chaves certas. O que interessa é a sensação indispensável de compreender e ser compreendido.

 

E as indagações? É só o querer daquele que anseia!