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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lúcida loucura!


Antes eu mexia muito no passado.

Passado para mim só tem um dia, que foi ontem.

E ontem esteve muito bom.

 

São três dias: ontem já se foi; hoje está acabando e amanhã já vai chegar. Melhor correr!

Da mesma forma amanhã vai virar ontem. E o hoje vai deixar de importar.

E depois de amanhã a gente nunca sabe quando chega. Isso se chegar!

 

Você é hoje o resultado do ontem.

Per si é também o passado.

Assim, por menos que mexa nele você também o é.

 

Porque há os que vêm do pó e acham mesmo que é interessante voltar a ele.

E há os que preferem estar sempre acima de quem jogou o pó debaixo do tapete.

Mas que venha das cinzas, de costelas ou de argila. Que venha donde for, mas que olhe sempre para frente.

 

(Colaboração de Jeff Run)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Cuidado!

Cuidado não é somente o sinônimo da cautela ou do zelo.
Cuidado é o que quero de ti.
É também tudo àquilo o que posso te dar quando mesmo não doente tu precisas.

Cuidado? Esse substantivo nos aproxima. Inebria-nos.
Sim quero poder cuidar. Em outrora recebi o convite de partir.
Partir do recôndito da imensidão dessa solidão.

Cada coração transporta os passageiros que precisam de cuidado.
Cada um tem uma rota. Um destino.
Cuidado é o que quero. Alimenta-me o desejo de tê-lo.

Sozinhos cada um de nós terá o seu cuidado particular.
Juntos teremos o cuidado de gostar. De querer. De partilhar.
Teremos o cuidado permissivo do acaso. Viveremos à margem.

Só isso me bastaria.
Cuidado...
Nada mais que isso.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011



Tempérie! 

Tempérie do ser. Âmago da esperança. Ponto essencial.
Habita na verdade um sentimento puro. Um desejo.
Inigualável é a essência do ser que ama. Que anseia.
Antécios é o que somos. Separados nos encontramos na sombra do sentido oposto.
Gostar... É esse o caminho, o princípio de um querer que não cessa.
Obscurece meu espírito por esse sentimento de querença: Você!

domingo, 18 de setembro de 2011

Insônia!

Em minhas noites tenho tido você por companhia.
Envolto em mim mesmo fico na cama a revirar.

Minha insônia tem sido minha melhor companhia.
Faz-me pensar no passado, no presente e imaginar o futuro.

Nunca pensei nos benefícios da insônia. São muitos...
Mas acho que para mim já chegou seu fim.
Afasta-te de mim ó desconforto.

Sinto falta de algo que não quero ter.
Talvez é a lembrança do passado gritando por dentro!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Deserto!

Passos perdidos nas andanças dos gentis!
Sois apenas mais um louco andando sem caminhos que não sei onde terminam ou levam.
Sois abutres que voam na caça insana de corpos fragéis e mentes caidas pelo caliente sol que me surge à fronte.

Escaldante, o sol faz surgir nas rachaduras do chão a sombra que me persegue!
Cansado, percorro à busca de sombra para descansar.
Quase me arrasto, puxando o peso das pernas que agora tem vontade própria: querem repouso!

Vento é riqueza de haréns.
Confins do tempo é o que me resta.
A beleza do azul cintilante dos céus é para mim a cegueira da aurora que virá!
Deserto: é assim que esta meu coração!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

                                 (Bruno Mars)

"À noite, quando as estrelas
Iluminam o meu quarto
Me sinto sozinho
Falando com a lua
Tento chegar até você
Na esperança de que você esteja
No outro lado
Falando comigo também
Ou eu sou um tolo
Que fica sentado sozinho
Conversando com a lua"

"Amor é pensar nos outros antes de pensar em si mesmo
O amor é altruísta, não egoísta
O amor é Deus e Deus é amor"

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Multitudes!

Paredes que guardan la memoria que siempre surge.
Pensamientos suenan como susurros con una voz que todavía me molesta.
Suena extraño murmullo de las palabras que salen de sus labios.
Su tacto no me causan escalofríos, pero constante escalofríos.

Las masas son para mí y es como si yo fuera una referencia a las condiciones climáticas inestables.
Flechas me guía querer me persiguen de manera que no sabemos todavía.
Tanto la gente que vino en mi vida, son pocos los transeúntes que yo recuerde.

En medio de tal confusión no es todavía el aire necesario para satisfacer las nuevas multitudes.
No es todavía el aliento de una nueva raza.
Energía, paciencia y quiere: tres pilares de una facilidad inusual.

Por ahora, las multitudes son parte de esa incompatibilidad. Pero que el tiempo es más consistente y hacer que la tierra infértil quieren una mayor fecundidad: EL AMOR!

Crowds!

Walls I hold the memories that always comes up.
Thoughts sound like whispers in a voice that still bothers me.
Sounds strange babble of words that leave your lips.
Your touch does not cause me chills, but chills constant.

Crowds are for me and it's as if I were a reference to the unstable weather.
Arrows guide me wanting to haunt me in ways that do not yet know.
The crowds that came in my life, there are few passers-by that I remember.

Amid such turmoil there is still the air needed to meet new crowds.
There is still the breath for a new race.
Energy, patience and want: three pillars of an unusual ease.
 

For now, the crowds are part of that inconsistency. But that time is more consistent and make the land infertile want a higher fertility: LOVE!
Multidões!

Paredes me prendem a lembranças que sempre vem à tona.
Pensamentos soam como o sussurrar de uma voz que ainda me incomoda.
Soa estranho o balbuciar das palavras que saem dos teus lábios.
Teu toque não me causa arrepios, mas sim calafrios constantes.

Multidões passam por mim e é como se eu fosse à referência de um tempo inconstante.
Setas me perseguem querendo me guiar por caminhos que ainda não conheço.
Das multidões que passaram em minha vida, são poucos os transeuntes que me recordo.

Em meio a tanta turbulência ainda resta o ar necessário para enfrentar novas multidões.
Ainda resta o fôlego para uma nova corrida.
Energia, paciência e querer: três pilares de uma vontade incomum.

Por hora, que as multidões sejam parte dessa inconstância. Mas que o tempo seja mais coerente e faça de terras inférteis a fecundidade de um querer maior: AMOR!