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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Câncer!

O câncer que tanto me afligia e aos poucos me consumia já não mais faz parte de mim.
Não era um câncer maligno, porque não se tornou paixão. Todavia benigno também não era porque não virou amor.
Câncer! É isso, simplesmente o que era.

Me curei daquilo que aos poucos me matava. Senti-me melhor mesmo sofrendo a dor de sua retirada.
Não se pode dizer que estou de tudo curado. Na verdade, quando a gente gosta, se permite viver as fortes dores dessa enfermidade chamada relação.

Agora quero viver outras dores. Assim é a vida!
Quero dores mais parecidas como as de um parto. Fortes e intensas. Que cessam quando uma nova vida vêm ao mundo!
Quero um relacionamento cujas dores me tragam a felicidade eterna, como o nascer e a vida de um filho!

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