Um anjo!

Caído dos céus ele apareceu para mim. De ternura extrema e sorriso recôndito.

Suas asas me confortavam junto ao teu peito tão macio quanto o algodão.

Seu cheiro era doce, mas sutil. De um perfume sem igual na Terra.

Iluminava a escuridão e trazia a luz os que estavam perdidos.

Logo vi que se eu tivesse que tocar a vela em chamas, que fosse para valer à pena.

Se fosse para sentir dor, que eu tivesse em mente algo bom.

Se fosse para derramar lágrimas, que fosse por um bom motivo.

Se fosse para amar que fosse por alguém que, de fato, merecesse!

O anjo caído dos céus não veio por acaso. Sua timidez mostrou-me o quão útil é o silencioso e quanta coisa pode-se dizer sem pronunciar uma só palavra.

Aprendi o valor do silêncio!