Carências de um outro alguém!

Aos poucos me pego pelos cantos. Pedaços inertes diante de dimensões ilusórias.
Nada além de visões. Sonhos perdidos. Cacos de minh'alma despedaçada.

Aos poucos me pego lamentando do porquê de estar sozinho, incompreendido, abandonado e triste. Me pergunto: Como cheguei a ficar assim? Como posso sair deste estado de espírito?

Sempre quis sair dos cantos. Das beiradas desses abismos. Mas titubeio.
Por que, sozinho, nunca poderei. Motivos nunca tive.

Viajantes passam e me comprimentam. Mas ninguém se propõe a me dar a mão.

Não quero mebro de ninguém. Quero a voz. O grito de "saia daí"!

É o que quero.

É o que penso.

É o que busco!

Não sou digno de dó. Só estou sozinho.
Sim, espero a mão de alguém. Mas para me erguer. Me afagar. Conduzir-me pelas mãos em direção ao AMOR SUBLIME.

Assim, não mais ficarei à beira de abismos. Muito menos em cantos tristonhos.

Por outra via, ficarei, sim, ao lado de quem me resgatou!

>>> By Paulo Tiego e Sullivan Henrique<<<