O diverso, o diferente, o exótico nos parece estranho, fora do normal, e por isso, foge ao padrão, tornando-se anormal. O que não conhecemos contém em si uma certa rejeição anterior ao conhecer, ou no mínimo um estranhamento.
É normal, o que conhecemos, convivemos e compartilhamos. Outras coisas estranhamos. Mas não seriamos nós os estranhos, os diversos, diferentes e exóticos? Ora, somos nós quem determinamos o nível de aceitação ou rejeição ao outro que não segue um modelo pré-estabelecido e que, não necessariamente, é o melhor ou o mais correto.
Assim, "grupos minoritários ou vulneráveis " como portadores de necessidades especiais, idosos, índios, homossexuais, mulheres e negros, são tidos como diferentes e/ou exóticos, e por assim dizer, anormais, porque são os padrões pré-estabelecidos que ditam nosso entendimento do que seria tido como ideal e por conseqüência normal. Ou seja, é nossa submissão a conceitos já estabelecidos (os pré-conceitos) que torna vulneráveis aqueles que não seguem o modelo ou "tipo ideal".
2 comentários:
Concordo com vc. Boa reflexão!
Ricardo Chaves
São Paulo, capital
Legal seu blog, seus poemas, suas opniões,há um tempo tb fiz um post com esse titulo http://deaeomundo.blogspot.com/2009/11/eu-odeio-padroes.html
Em breve estarei em Minas apresentando Os Sonhos de Segismundo.
Um abraço.
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