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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Meu passado é você!


Relembrei do passado e ele levou-me a ti;

Agora sinto saudade do dia em que a vi.


Queria conhecer-te melhor. Perceber teu sentimento de


Uma forma inigualável, sem roteiros ou rodeios.


Era simples o querer. Mas difícil, o tornar real.


Lembrei daquele momento como se fosse o passado em um só dia.

sábado, 10 de abril de 2010

Aqui estou!*

Você procuras nos lugares errados. Buscas encontrar-me olhando naquelas que cortam seu caminho sob a luz do dia ou naquelas que se aproveitam da noite para que os encantos do céu estrelado ofusquem sua falsa beleza e as deixem encobertas de suas próprias aparências. Queres me achar, mas não me buscas onde de fato me prostei: estou na força do vento que sopra e lhe afaga a pele; estou no calor do sol que lhe aquece na manhã cinzenta e fria; e na claridade das águas que refletem os seus gentis traços. Eu vivo em seu coração, rezando para que as travas que cegam seus olhos, sejam enfim derrubadas e você possa então me enxergar: perto de você.
Enquanto cavalgas a me procurar, enxerga-me a teu lado e aceita que teu desgaste não é maior do que o meu, pois você se rende ao tempo, mas eu sucumbo à incerteza: quando irás me descobrir?
* Texto em resposta ao texto abaixo de nome: 'Onde estás?'
Autoria de minha amiga Flávia Justino

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Onde estás?

Sinto tua presença. Palpita meu coração. Tomado pela apreensão, me afogo em expectativas. Quero ver-te. Tocar-te seria meu maior prêmio e realização.

Tua voz enlouquece meu ser quando a percebo em meus ouvidos. Estremeço. Não me contento em lágrimas de alegria por querer-te junto à mim.

Você se aproxima, mas eventualidades nos afastam. Sei que você existe e que também espera por mim. Mas algo nos repele mesmo quando nos sentimos próximos.

Como um cavalo alado, saio à sua procura. Não tenho pressa, mas me desgasto em ter que gostar de alguém que ainda não encontrei. Não ter-te é triste. Onde estás? Rendo-me ao tempo com a certeza de que nos encontraremos e seremos um só sentimento. Seremos, enfim, o verdadeiro e sublime amor.

          

Padrões!

O diverso, o diferente, o exótico nos parece estranho, fora do normal, e por isso, foge ao padrão, tornando-se anormal. O que não conhecemos contém em si uma certa rejeição anterior ao conhecer, ou no mínimo um estranhamento.

É normal, o que conhecemos, convivemos e compartilhamos. Outras coisas estranhamos. Mas não seriamos nós os estranhos, os diversos, diferentes e exóticos? Ora, somos nós quem determinamos o nível de aceitação ou rejeição ao outro que não segue um modelo pré-estabelecido e que, não necessariamente, é o melhor ou o mais correto.

Assim, "grupos minoritários ou vulneráveis " como portadores de necessidades especiais, idosos, índios, homossexuais, mulheres e negros, são tidos como diferentes e/ou exóticos, e por assim dizer, anormais, porque são os padrões pré-estabelecidos que ditam nosso entendimento do que seria tido como ideal e por conseqüência normal. Ou seja, é nossa submissão a conceitos já estabelecidos (os pré-conceitos) que torna vulneráveis aqueles que não seguem o modelo ou "tipo ideal".

Deixarmos de lado o preconceito, e os padrões pré-estabelecidos, lançando mão do bom senso é o primeiro passo para equilibrarmos as relações sociais, diminuirmos os conflitos e buscarmos a paz!

domingo, 4 de abril de 2010

            Me completas!
 

Ouço teus sussurros como se estivessem distantes, me dizendo coisas ao pé do ouvido. Sinto tuas mãos sedosas percorrerem meu corpo, como alguém que segue um caminho que não conhece, mas que sabe ser necessário segui-lo. Sinto estremecer as pernas, todo meu corpo sente o arrepio que provocas. Alucina-me, me embriaga. Mas não me entorpeço, ao contrário, tenho sede de ti, pois só tu me completas! Enlouqueces-me, me suga o ar. Sinto falta de você, teu jeito doce de quem sabe amar. Teu beijo com gosto de quero mais me faz sentir-se como uma criança pequena que quer um doce. Teu corpo chama pelo meu, pois só tu me completas! Sinto o pulsar do sangue em tuas veias. Seu sangue se agita quando esta perto de mim. Meu coração por você acelera desenfreado a caminho do nada. Sigo sem rumo por não saber onde você esta. É triste amar alguém que não se conhece. Mas tenho fé que um dia ei de encontrar-te. De momento, pensar em ti me alimenta e suscita ainda mais o desejo de ter-te em meus braços que tanto quer te afagar e sentir o delirante calor que emana de teus poros.

 

Paulo Tiego G. de Oliveira