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segunda-feira, 22 de março de 2010

Imperfeito ou ideal?

Conheci-te como és. Com teus defeitos exacerbados, tuas manias exóticas, teus atos sem igual. Mas não quero que mudes ou se torne melhor. Não quero influenciar em sua personalidade. Amei-te primeiro assim e é assim que tem que ser. Que graça teria amar alguém ideal? Que sabor teria seus beijos se sempre soubesse que seriam sempre os melhores e da mesma forma de sempre?

Quero que saibas que não te quero como pássaro enjaulado. Quero que me ensine a amar como menino que sou e me mostre que devo perseguir a felicidade com toda a segurança.

Temos que ser fortes e sensatos para não deixar esse sentimento tão belo decair, tornado-se monótono. Um erro grave que muito tem cometido as relações. O amor logo vira decepção porque se espera muito.

Enfim, não quero que nada além de amar-te seja eterno.

Thiago Lazaroni. Contribuição crítico- literária de Paulo Tiego.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Uma carta!

Estou distante. Você também. Uma carta é o que me resta para tentar mostrar o que sinto. Limito-me, me enlouqueço, me fadigo, me afogo em pranto. E, de fato, só uma carta me resta.

Não sentiras meu abraço apertado de quem sente saudades, meu cheiro que traz recordações, meu sussurrar que a enlouquece, nem ao menos meu beijo, que suscita emoções.

Pela carta tentaras sentir meu toque em tua face sedosa que muita me enlouquece. Tentaras sentir todo o meu sentimento contido na folha branca, rasurada e manchada por linhas negras que buscam expressar o quero, por meio de palavras, que se quer aproximam do que sinto por ti.

Espero e sonho com os dias em que a terei em meus braços, que tanto almejam pegá-la às voltas de felicidade, para que no entardecer eu me farte e transborde de alegria, deixando de lado toda a dor que sentia sem tê-la ao meu lado. E que na alvorada eu sinta tudo o que a distância havia me privado e que eu me encha de "gozo ao crepúsculo" sabendo que você esta ao meu lado.

Uma carta tem esse poder mágico de unir pela mesma folha, por meio de um simples toque, duas pessoas que mesmo distantes, podem se amar.

Paulo Tiego G. de Oliveira

sábado, 13 de março de 2010

É o Curso da Vida!

Há datas em nossa vida que vão além de simples dias. Datas que jamais esqueceremos porque guardam acontecimentos especiais. Geralmente essas datas estão repletas de emoções, boas ou ruins. Podemos chamá-las de dias especiais.

No dia que te encontrei parece que uma data como esta estava se fazendo em minha história. Quando te vi pela primeira vez, meu coração acelerou e quando cheguei a poucos passos de ti um desejo incontrolável de sorrir me tomou. Àquela hora foi inesquecível. A partir daí minha rotina mudou, dia após outro a sensação de êxtase permeava minha alma sem dissuadir o cansaço. O que era uma data especial virou uma semana, uma época, uma nova etapa.

Não sei se estou preparado para etapas especiais. Isso requer certo cuidado, certa dose de tensão, que imagino não ter.

Você invadiu meus dias e só de lembrar-se do seu sorriso o mundo se dilui e parece que tudo acaba para que na imensidão só haja você e eu.

Os dias seguem seus ritmos, mas ao seu lado, o tempo cria asas e passa tão depressa na hora de ir embora e tão lento quando estou longe do seu peito.

Não sei mais se o que estou vivendo são os dias ou se é você. Acho que é isso então: tenho vivido você. Morri para o mundo, para o tempo, para tudo. Só você têm sido para mim o alimento e o prazer. É com você que sonho. É por você que tenho vivido. E assim têm sido o curso da minha vida. Um rio cujas águas têm uma só direção: Você.

Ah, como o amor é cruel! Ele me traz você, mas não me deixa ser eu mesmo. Transforma-me num louco amante, alguém que tudo faria para tocar sua pele e sentir seu cheiro. Acho que a paixão é o primeiro sintoma de uma doença maior chamada amor. Mas uma doença sem cura, sem antídoto ou paliativo, cuja vontade de adoecer se torna cada vez mais intensa, mais voraz e necessária. Se for pra morrer, que meu diagnóstico seja: Morte por infecção generalizada de amor.

É o curso da vida: amar e ser amado. Mas para que isso ocorra, é preciso se permitir, se doar, se gostar para depois gostar de alguém. Do contrário seu diagnóstico pode ser: "Morte por causa indefinida".

Thiago Lazaroni. Contribuição crítico- literária de Paulo Tiego.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Amores!

Amores são rudes, rebeldes, brutos. São meigos, gentis, dóceis. Mas não mudam em essência, envolvem o querer, o gostar, o sentir o amar. São realidades ou promessas de outrora, lançadas no tempo dos corações amantes. A intensidade deles depende muito do momento que se vive e daquilo que deles se espera. São muitos e diversos, variando conforme o querer. Ousar é palavra de ordem, e, de sucesso também. Arriscar é só um mero detalhe para conseguir. Se permitir é preciso para viver tal sentimento. Não se configura como um jogo, mas como uma tentativa de viver algo ímpar, sublime por excelência e constante como o pulsar das veias. Se deixar levar por um amor é cegar-se para a realidade. Não é utopia é uma fantasia cuja realidade pode ser bem interessante.

 

A paixão é o primeiro passo, mas não o menor, para se chegar a viver algum desses amores. Apaixonar seria então, dar passos largos e arriscados em direção a um desses amores. Mas afinal, é o melhor a ser feito, já que só assim, nos deleitaríamos em uma situação sem precedentes. Cujos resultados são únicos. E só quem viveu ou vive, pode exprimir!