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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Narcisismo em Crise!

Narciso, famoso por sua beleza e orgulho, morreu, segundo a mitologia Grega, quando viu seu reflexo na água de um lago, e tendo, contemplado com satisfação, disse: "sou mesmo perfeito". Então Zeus, o deus grego, insatisfeito com tal ato, infundiu em Narciso, um amor desmedido pelo seu próprio eu. Tendo então, ficado enamorado perdidamente por si mesmo, quis pegar sua imagem nágua, atirando-se ao lago, onde morreu afogado e infeliz por não se poder possuir.
A narrativa, descreve bem, o que hoje ocorre com muitos jovens que vêem no esculpir de seus corpos, a solução para seus problemas, anseios e fracassos. Ficam horas e horas à malhar em uma acadêmia, não que isso não seja bom, ao contrário, mas diz o ditado popular: “tudo em excesso, faz mal!”. Outros deixam de se alimentar de forma saudável para, em tese, manterem um corpo, em sua concepção, atraente e bonito. Um corpo, nesse sentido, politicamente aceito e admirado pela sociedade, tão moldada e direcionada pelo mercado e pela mídia.

Daí, a título de exemplo, surgem as pessoas bulímicas, que tendem a se alimentar em excesso, em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa. E na tentativa de não engordar, provoca, vômitos, por meio de purgantes, diuréticos, etc. A anorexia, é outro exemplo. Ela 'nasce' de uma alimentação insuficiente, acarretando perca de peso, debilidade no sitema imunológico e estresse na pessoa. Afeta principalmente jovens do sexo feminino. Ambas as doenças, ganham adeptos por meio da cultura de massa, e da mídia para o desenvolvimento dessas desordens, “por alegadamente promover ela uma identificação da beleza com padrões físicos de magreza acentuada”.

Que bom, é, que agora, e desde algum tempo, o narcisismo têm entrado em decadência. Ainda, que tais problemas, ainda existam. Mas outra beleza têm ganhado vida e a beleza exterior, não mais dita as regras do jogo, digo do jogo social, onde imperava a beleza. Esta outra beleza, vem do interior de cada um de nós. É a essência da pessoa, a beleza interior da gentileza, da moral, do diálogo saudável e amigável entre as pessoas. Onde ser bonito esteticamente ou ter um corpo esculpido pelo o que a sociedade julga belo, não mais importa. Importa sim, a beleza enquanto pessoa, portadora de qualidades e defeitos. Vivamos, mas não nos deixemos alienar pelas regras do jogo, pois uma cartada bem dada, pode eliminar, de uma só vez o oponente!

domingo, 26 de abril de 2009

PELEJAR E MUDAR

Eu pelejava. Hoje não quero mais. Lutar, batalhar é bom, é preciso. Mas chega um momento na vida, que o melhor é seguir a trajetória traçada. E mudar só aquilo que for prejudicial e anormal.

Vivemos tentando conquistar. Isso não é errado, mas não seria melhor compartilhar? Precisamos “derrubar os muros de Berlim, subir nos tanques de Pequim”, enfim, precisamos viver!

Às vezes, é preciso dizer adeus. Deixar passar “o de sempre”. Buscar o novo. Viver o novo, mas não se esquecer do velho. Vivemos uma fábula inventada antes de nós mesmos. Porém, o incrível da fábula não é impossível como a utópia da ficção.

Precisamos receber “um beijo maior do que a boca”. Precisamos andar na rua em ambos os lados e sentidos. O hábito não é um estilo de vida. Mude, transforme.

O comodismo gera sedentarismo, e, assim, somos levados ao obscuro, mas com a certeza de que o depois pode ser tarde demais. Viva o hoje, o agora, porque o amanha não se sabe!